Para Valdean, o primeiro dia (30.05.11), nada mudou, e criticou: “percorri ruas, vielas e becos e tudo continua do mesmo jeito, nada mudou”; Quem sabe: “poderia ser pior, uma remoção truculenta pelo BOPE, para implementar uma UPP; e resumiu: “que as favelas sejam entendidas como pertencente a cidade e não uma ação bem intencionada dos gestores”, concluiu.
Ainda não convencido da situação de Ex- favelado, resolve escrever seu segundo dia de ex-favelado (31.5.11), que parecia mais uma conversa fiada, uma anedota e se indaga? “É muito difícil entender a situação, a gente pode ser ex- n. coisas, mas ex- favelado não, por um simples motivo, o principal é o que é favelado”, resumiu.
Finalizando o seu diário do segundo dia, Valdean mostrando que não se tratava de assunto pessoal, fundamenta? “ Li “vários jornais sobre “ex- favela”, como por exemplo: “o jornal o globo, o Jornal Extra, que devem ter sido instrumento para fundamento para elevarem as 44 favelas à categoria de favela e ex-favelas, segundo a Secretária Municipal de Habitação”.
− Já vi lugar no centro acumulando muito mais esgoto do que em favelas... à CEDAE vai assumir o atendimento a essas comunidades recém pacificadas, em breve.
Finalizando seu artigo, Francisco Valdean, conclui. “Que bom! fico mais aliviado, só assim quando o esgoto da minha quando entupir, não será mais preciso que os próprios moradores desentupam”.
Conclusão: O tema: “favela e ex-favela”, continua presente nos dias atuais. Não basta o poder público reconhecer como logradouro público o Complexo da Maré, ao instituir uma administração Regional, como é o caso da XXX R.A. É necessária a participação popular nas decisões do governo, além da integração dos órgãos locais, de saúde, cultura educação, seja no âmbito do poder publico Municipal, Estadual ou Federal. Não podemos negar que a Maré composta por mais de 16 comunidades e com mais de 150 mil moradores, não seja Bairro popular. Mas não basta um decreto do Executivo, ela tem que vir com ações concretas da administração publica, dotação orçamentária, e a participação da população nos destinos dos recursos, além da escolha do Administrador Regional, pelo voto popular.
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