10 de dezembro de 2012



Jornal Comunitário forma novos estudantes, para desenvolver a comunicação nas favelas do Rio de Janeiro.



O Jornal “O Cidadão”, realizou o primeiro curso de Comunicação Comunitária na Maré. As aulas contaram com a participação de alunos que moravam dentro e fora da comunidade, e que tivessem interessados em aprender sobre a comunicação. O objetivo era formar comunicadores para desenvolver dentro de suas localidades uma integração entre os moradores locais. Foram tratados diversos assuntos como internet, TV, jornais impressos entre outros temas que auxiliasse na produção de noticias, além da formação comunitária. O curso capacitou 13 alunos e já existe um projeto para o próximo ano, devido ao sucesso. Os estudantes falam sobre o aperfeiçoamento adquirido. 

 - Renata Guilherme

“O curso foi uma celebração a liberdade comunicativa, a comunhão entre várias tribos comunicativas e comunitárias, em suas mais diversas expressões. Foi prazeroso e um grande privilégio estar próxima de tanta gente interessante e interessada em falar em prol dos que não se sentem representados e assistidos pelos meios de comunicação “tradicionais”, pela mídia elitista. Uma sensibilização à importância da comunicação comunitária. Aprendi que devo ser “mídia” e fazer de minha comunicação, não um fim em si, mas um viés para a valorização da comunicação como um grito dos excluídos, um caminho que encurta distância entre pessoas e coisas. Na verdade eu quase nada sei, só sei que é assim, para mim. Obrigada a todos os responsáveis pelo congresso pelo privilégio de ter participado”.



 - Eliano Felix

"Gostei muito do curso. Aprendi bastante com as aulas, com os professores, com a mistura de pessoas de diversos segmentos, não só de gente ligada à comunicação, mas também, de pessoas que sentem vontade e querem fazer algo pelo próximo, pela comunicação comunitária". 




- Maisa Ferreira


 "Eu gostei do curso. Foi muito bom aprender a fazer comunicação comunitária. Eu não fiz muitas matérias para dizer o que mais gosto de cobrir. Mas gosto muito de poder denunciar o descaso em que vive o povo. Sobre a violência acho relativo cobrir ou não depende do caso. Se falarmos sempre de violência, podemos nos transformar em um jornal “Meia Hora”. Todo dia há pessoas que sofrem violência, contudo existem fatos que merecem uma matéria como, por exemplo, uma invasão da UPP. É claro que para fazer matéria de violência temos que ter cuidado. Nas fontes de pesquisa e como vamos escrever. O seminário foi muito enriquecedor e acho que fortaleceu o ensino, pesquisa, extensão e meios de comunicação comunitários".


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