Trios elétricos embalam o 'protesto'
Texto Alex Ferreira
Fotos Naldinho Lourenço
A segunda parada gay na Maré pede delegacia especial
A homossexualidade que já foi considerada pecado, crime e até doença. Ainda é vista como uma anomalia apesar de muitos homossexuais terem alcançado ascensão social, econômica e política no Brasil e no Mundo. É como nos tempos de Hitler, em que muitos gays foram exterminados pelo simples fato de existirem.
Por isso, a segunda Parada Gay realizada na Vila do João, uma das comunidades do Conjunto de favelas da Maré reuniu aproximadamente 40 mil pessoas na tarde de domingo, dia 13 de junho.
O principal motivo do protesto foi para que autoridades governamentais coloquem em prática a lei que já foi aprovada na Assembléia Legislativa sobre a delegacia destinada ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Alberto Araújo Duarte, organizador do evento trouxe ao local quatro trios elétricos para animar a manifestação.
São vários os motivos para a existência da homofobia hoje no mundo: a religião, a falta de informação, o machismo, dentre diversos outros fatores. Muitos dos ditos heterossexuais (que sentem atração pelo sexo oposto) não aceitam a homossexualidade.
Mas como já foi dito, muitos desses “anormais” estão aí provando que suas opções sexuais não são obstáculos para que se somem positivamente na sociedade.
O coordenador Duarte, contou com a colaboração do seu auxiliar Julio Oliveira, com o grupo de homossexuais de Madureira e a transsexual Loren Alexandre, que afirma ocorrer no estado do Rio de Janeiro dois assassinados de homossexuais por dia. Mesmo assim a delegacia já aprovada pela Assembléia Legislativa do Rio, ainda não foi aprovada pelo governador do estado.
Duarte (de boné) posa com colaboradores
Moradores locais: ganhos extras
Muitos desciam dos coletivos para assistir de perto...
música eletrônica ao vivo para todos
O evento teve apoio da Prefeitura
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