Por Renata Souza
Nesta quinta-feira (11/3), às 11h, a família, amigos e militantes dos direitos humanos se reúnem em frente à Escola Municipal Bahia, na Avenida Brasil, para pedir que sejam aceleradas as investigações em torno do sequestro da menina Gisela Andrade, de 8 anos. “A gente não quer que o desaparecimento da minha filha caia no esquecimento. Vou gritar por justiça até não poder mais”, disse Wallace de Jesus. Na ocasião, a família pretende distribuir cartazes com o retrato falado do suspeito de ter sequestrado a estudante.
Gisela foi levada no dia 25 de fevereiro quando voltava da Escola Municipal Bahia. Coleguinhas da escola contam que viram a menina pela última vez quando bebia água em um posto de gasolina próximo à escola. A estudante usava uma bermuda jeans, a blusa da escola e uma mochila rosa.
Em apoio à família e aos moradores do Complexo da Maré, vão participar do ato a equipe da Comissão de Direitos Humanos da Alerj e mães do Movimento Helaiz, de prevenção ao sequestro e desaparecimento de crianças e adolescentes. Além de cobrar do Estado políticas públicas de proteção, as mães do Helaiz promovem ações preventivas de resgate da solidariedade comunitária no cuidado das crianças, por meio do projeto Sou da Vez.
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