30 de maio de 2010

Por que ser uma jornalista


Por Gizele Martins
Foto Leandrro Uchoas

Há séculos vimos que os meios de comunicação estão e sempre estiveram concentrados nas mãos de poucos. E estes são os que reúnem, os que concentram toda a riqueza. Tenho certeza de que isso não é por acaso, pois eles através da comunicação perceberam que poderiam controlar o que quisessem, e conseguiram. Hoje, eles dominam o mundo sem deixar com que o outro perceba, eles manipulam, alienam, fazendo com que a maioria ache que vive numa sociedade democrática, igualitária.


E o meu objetivo em ser uma jornalista é o de tentar transformar isso, mudar essa realidade. Quero mostrar a humanidade como ela é. Não quero esconder os fatos, e muitos menos distorcê-los. O meu interesse nesta profissão é o de deixar o outro se expressar. Fazer com que a maioria da população, que somos nós, o povo, os excluídos, se expressem, falem, gritem e revelem o que sentem e o que sofrem todos os dias. O objetivo é o de dar chance de que todos saibam que podem mudar a sua e a vida de muitos outros.

Mas, para isso, para que exista de fato a mudança social, é preciso que os grupos sociais, ong’s, sindicatos, jornais, tv’s e rádios populares, alternativos e ou comunitários, dentre outros, se juntem, se unam para transformarem tudo isso. Não basta falar em igualdade, humildade e etc. É preciso fazer, começar a praticar o que falamos e pensamos.

E com isso, é necessário também, o respeito mútuo às diversas formas de pensar e falar.


É preciso lutar!!!


Viva a liberdade de expressão, comunicação é direito humano!!!

Publicado no jornal comunitário: Vozes das Comunidades

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